"A melhor saúde é não sentirmos a nossa saúde." Jules Renard

Thursday, April 12, 2007

Alzheimer



As duas imagens justapostas ao lado representam um corte do cérebro. O corte da esquerda representa o cérebro de uma pessoa normal e o da direita representa um cérebro de portador da Doença de Alzheimer. Na Doença de Alzheimer há um encolhimento total do tecido cerebral.

Os sulcos cerebrais são visivelmente mais alargados, há um encolhimento do gyri (plural do gyrus), as dobras tornam-se bastante acentuadas.

Além disso, os ventrículos, que contêm o líquido cerebrospinal, são visivelmente ampliados.

Nos estágios mais adiantados da Doença de Alzheimer, a memória a curto prazo começa a declinar, juntamente quando parte do hipocampo, que faz parte do Sistema Limbico, degenera. Com isso, a habilidade em executar tarefas rotineiras também declina.
Enquanto a doença de Alzheimer se espalha através do cortex cerebral (a camada exterior do cérebro), a capacidade de crítica e julgamento declinam, crises emocionais podem ocorrer e a linguagem se compromete. A progressão da doença conduz à morte de maior parte de tecido nervoso, proprocionando expressivas mudanças do comportamento, tais como vaguear sem rumo e agitação.

A habilidade de reconhecer pessoas e de se comunicar é completamente perdida nos estágios finais.

Os pacientes com Doença de Alzheimer perdem o controle da bexiga, e necessitam, eventualmente, de cuidados constantes.
Este estágio da dependência completa pode durar anos antes do paciente morrer. O tempo médio do diagnóstico à morte costuma ser de 4 a 8 anos, embora possa haver casos de 20 anos ou de mais.

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